Fraudes em boletos: 7 dicas para se proteger delas

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As fraudes em boletos se tornaram frequentes e preocupam na hora de fazer transações pela internet ou aplicativos. De fato, algumas falsificações são muito semelhantes aos documentos originais e podem enganar quem não confere cada detalhe, por isso é importante se proteger!

O grande segredo está em ficar por dentro do que é alterado e manter o radar sempre alerta. Para ajudar nesta tarefa, separamos 7 dicas essenciais de segurança, que devem se tornar seu guia de bolso toda vez que for realizar o pagamento das contas.

Vamos lá? Siga com a leitura.

1. Avalie detalhes importantes

O primeiro passo para garantir que um boleto não está fraudado é avaliar alguns detalhes que evidenciam sua legalidade. Eles podem ser checados de maneira bem simples por quem vai realizar o pagamento. Os dígitos finais do código de barras, por exemplo, devem ter o mesmo número que o valor do boleto.

Caso tenha diferença, existe a possibilidade de golpe. Mudanças repentinas no valor precisam ser sempre checadas com o emissor do boleto. Confirme, também, seus dados pessoais, o CPF do pagador, leia tudo atentamente e não efetue pagamentos em boletos com erros de português ou de formatação.

2. Confirme os dados do beneficiário

Os dados do beneficiário também devem ser checados com cautela. No próprio boleto, confira o CNPJ ou CPF do credor e o nome da instituição. Se você costuma fazer pagamentos frequentes para o emissor do boleto, e receber uma nova via com o banco ou a data de vencimento diferentes, desconfie.

Além disso, verifique a origem do emissor na realização de compras ou aquisição de serviços fora do habitual. Consulte as referências em boletos emitidos por lojas a partir do CNPJ, veja sua reputação na internet e os comentários de outros clientes que já fecharam negócios semelhantes.

3. Verifique o código do banco

O código do banco é correspondente ao Código das Instituições Bancárias na Compensação. São três dígitos, mais o dígito verificador. Cada banco tem um número próprio, e pode ser consultado facilmente on-line. Se você faz os pagamentos de forma digital, dê preferência por ler o código de barras pelo celular ou diretamente no caixa eletrônico.

Isso é um reforço na segurança porque, de modo geral, os boletos adulterados por fraudadores não têm código de barras compatível com as informações. A vítima do golpe costuma digitar a sequência de números manualmente para que a operação seja concluída. Em um código de barras ilegível, é preciso checar todas informações com o emissor.

4. Baixe os boletos no site do banco

O site do banco ou do credor que receberá o pagamento é sempre o melhor caminho para evitar problemas com pagamentos de boletos. Se você não recebe os boletos por e-mail com frequência de determinado emissor e, sem mais nem menos, ele chega com um assunto urgente, também é preciso ligar o alerta vermelho.

Uma boa dica, aqui, é sempre ter um serviço de antispam de confiança no seu e-mail. Existem relatos de golpes em que a mensagem foi enviada para o endereço das vítimas e, por isso, a falsificação se torna muito bem feita visualmente. Então, recorrer ao site do recebedor é uma garantia de que o boleto não passou por modificações.

5. Mantenha antivírus atualizados

Os antivírus são importantes aliados de quem precisa fazer movimentações financeiras pela internet e, muitas vezes, com a sobrecarga de tarefas no dia a dia, acabamos nos esquecendo de atualizá-los. Um malware conhecido na internet como Bolware pode ser instalado em uma máquina sem que o usuário saiba.

Quando esse vírus está no sistema, boletos gerados on-line podem ter o código de pagamento adulterado para que o valor seja repassado para criminosos. Assim, quando todas as etapas de verificação não são realizadas adequadamente, a conta paga vai para um hacker, que é praticamente impossível de ser identificado.

Esse tipo de vírus é muito simples de ser combatido, e a maioria dos antivírus gratuitos, ou seja, que não pesam no orçamento, conseguem proteger o computador contra ele e identificar sua presença. Mas vale reforçar a importância de contar com um bom software de segurança, um sistema de gestão e fazer varreduras com frequência nas máquinas usadas para pagamentos, inclusive, no celular.

6. Cuidado com os boletos enviados por redes sociais

As redes sociais desenvolveram diversos canais para facilitar a comunicação dos clientes com as empresas. Como é possível receber boletos por WhatsApp, por exemplo, existem quadrilhas especializadas em pedir pagamentos indevidos aos usuários.

Dessa forma, ao receber um boleto por uma rede social, faça a conferência de todos os dados e, se for possível, peça sempre o envio por e-mail. Caso seja um credor que tenha plataforma específica, faça a verificação da cobrança por lá e emita o boleto diretamente no site.

Por mais que a pessoa que fez o contato por rede social aborde assuntos relacionados ao pagamento com informações específicas, é sempre válido ter bastante cautela e não fazer pagamentos sem antes de ter certeza de que o boleto emitido é valido.

7. Certifique-se sobre a segurança do site e do Wi-Fi

A emissão do boleto no site do credor também precisa de algumas verificações de segurança. É muito importante checar se a página acessada é a verdadeira e o endereço deve sempre começar com HTTPS. Os endereços de internet seguros apresentam o selo de certificação SSL. Ele é responsável por proteger contra invasões.

Fique de olho no Wi-Fi acessado na hora de fazer qualquer transação bancária. Em redes públicas, os ataques ao roteador podem gerar falsificações em páginas capazes de alterar um boleto com características semelhantes ao baixado no site oficial do emissor.

Extensões suspeitas instaladas no navegador também aumentam as chances de sofrer com fraudes virtuais. De maneira geral, essas extensões aparecem com promessas inocentes, como avisar sobre descontos, e colocam sua conta bancária em risco.

Pronto! Agora ficou claro quais são as boas práticas para evitar fraudes em boletos. Para quem precisa fazer um grande gerenciamento financeiro, conhecer essas regrinhas é sempre um diferencial. O ideal é conferir com o emissor qualquer boleto que pareça suspeito, mas caso o pagamento de um golpe seja feito, abrir um boletim de ocorrência se torna o melhor caminho.

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