Laudo de vistoria do imóvel: saiba quais os tipos que existem

Na hora de alugar um imóvel, uma das tarefas mais importantes é fazer o laudo de vistoria. Esse documento contém todas as informações sobre o estado em que o imóvel é entregue ao novo morador, sendo obrigatório para qualquer negociação. No fim do contrato, ele deve estar nas mesmas condições que foram especificadas ou melhores.

Sendo assim, para evitar desentendimentos entre as partes envolvidas, esse documento deve sempre ser elaborado com cuidado. Se algum detalhe ficar de fora, será mais difícil determinar as responsabilidades de cada um.

Acompanhe e entenda melhor os tipos de laudo de vistoria do imóvel e como elaborá-los.

Quais são os tipos de laudo de vistoria do imóvel?

Existem dois tipos principais de laudos que você deve ver. Eles estão a seguir.

Laudo inicial

É o laudo feito no início da negociação, antes da assinatura do contrato de locação do imóvel. Em geral, auxilia a todos saberem sobre o estado do imóvel e, dependendo da conservação naquele momento, pode ocorrer negociação de melhorias para que a locação seja realizada, por exemplo.

Laudo final

Quando o contrato de locação é encerrado, é feito um laudo final do imóvel. Após a vistoria, é verificado se todos os pontos do primeiro laudo foram cumpridos, como a pintura, limpeza etc. Se houver algum problema além dos iniciais, também será de responsabilidade do inquilino cobrir reformas ou correções.

O que deve constar no laudo de vistoria do imóvel?

Para garantir os direitos de todas as partes envolvidas, é importante que o laudo de vistoria do imóvel inclua certas informações chave. As principais delas estão a seguir.

Vazamento e/ou umidade

Problemas com infiltração têm grande impacto na qualidade do imóvel e também no dia a dia dos moradores. É fundamental identificar possíveis vazamentos com antecedência para minimizar problemas estruturais.

Funcionamento de itens comuns

Vários aparelhos básicos da casa, como interruptores, descarga, torneiras, fusíveis e lâmpadas, também devem ser vistoriados. Eles devem estar ao menos em estado de uso, tanto para minimizar problemas no dia a dia quanto por razões de segurança.

Estado de conservação

A estrutura do imóvel como um todo também deve ser considerada. Se houver muitas rachaduras nas paredes ou outros defeitos similares, é possível que esses danos aumentem com o tempo e ponham em risco a integridade do local.

Condição dos acessos

Portas, janelas e outros acessos devem receber atenção especial no laudo de vistoria do imóvel. Caso haja algum problema estrutural, isso pode causar acidentes ou aumentar os riscos de invasão e roubo.

Mobília, quando houver

Caso o imóvel já venha mobiliado, então esses itens também devem constar como parte do laudo, visto que serão considerados como parte do imóvel no contrato. As mesmas regras se aplicam aqui: verificar o estado de conservação, tomar nota de defeitos e garantir que estão em condições adequadas de uso.

Fotografia

O ideal é que o laudo contenha fotos e descrição de todo o imóvel. Caso haja algum dano específico, como um vidro quebrado ou porta remendada, por exemplo, deve haver comprovação do defeito em caso de disputa.

Se você busca um lugar para morar, especialmente como locação, e quer mais segurança, deve ter atenção redobrada com o laudo de vistoria do imóvel. Contar com a ajuda certa ao fazer sua pesquisa também faz toda a diferença.

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