[ Infográfico] Confira 6 procedimentos de segurança em condomínios

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Por que muitas pessoas escolhem morar em condomínios? Uma das razões é a segurança. Porém, para que os moradores fiquem protegidos, é necessária a existência de procedimentos de segurança em condomínios. Do contrário, todos se tornam vulneráveis. A prova disso foi apresentada por um estudo no site de notícias G1, que revelou um aumento de 56%, em um ano, no número de roubos e furtos a condomínios em São Paulo.

No entanto, o que fazer para minimizar esse risco? Que atitudes precisam ser incluídas nos hábitos de moradores e funcionários? Como criar a cultura da segurança no condomínio? Incentivamos você a acompanhar o nosso artigo!

Que procedimentos de segurança em condomínios são fundamentais?

No seu livro “Técnicas de segurança em condomínios”, o autor José Elias de Godoy — oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo — destacou uma realidade impressionante: 90% das invasões de criminosos são feitas pela porta da frente dos residenciais. Sendo assim, não há alardes até que algo aconteça com um dos moradores.

Diante disso, lança-se um desafio para os condomínios: como lidar com criminosos tão discretos e profissionais? As dicas a seguir ajudarão nesse objetivo.

1. Invista em segurança

O investimento em segurança é um dos aspectos que mais encarecem o orçamento dos condomínios, mas não existe outra opção. Atualmente, esses gastos precisam ser encarados como naturais, assim como as contas de água e luz. O que pode ser feito é adotar soluções mais econômicas.

Por exemplo, alguns condomínios implantaram o sistema de portarias inteligentes que monitoram todas as áreas internas e externas, sem a necessidade de uma equipe de segurança no local. Utilizam-se também os drones para percorrer os limites do empreendimento em busca de atitudes suspeitas. Esses equipamentos têm câmeras de alta resolução que capturam imagens em 360 graus.

Outro recurso que une segurança a um excelente custo-benefício é o aplicativo. Com ele, os moradores participam ativamente do monitoramento por meio do acesso à central de controle das câmeras de segurança. Desse modo, a responsabilidade de vigiar o empreendimento expande-se para todos.

2. Respeite as decisões internas

Nas assembleias condominiais, a segurança deve constar na pauta de assuntos a serem discutidos ou revisados. Nesse encontro, o síndico e os moradores precisam criar regras que serão elencadas em um manual interno de procedimentos de segurança.

Após isso, todos terão acesso ao material impresso ou eletrônico. É importante que esse manual faça parte do dia a dia dos condôminos sempre sendo lembrado por meio de:

  • quadros de avisos;
  • mensagens enviadas pelo síndico no grupo virtual de moradores;
  • citações em reuniões.

Fazendo assim, o manual será respeitado pelos condôminos. Pode-se também elaborar punições para moradores que desrespeitarem propositalmente as regras. Contudo, não é fácil elaborar diretrizes práticas e que englobem todos os aspectos dos procedimentos de segurança.

Por isso, alguns residenciais optam pela contratação de uma consultoria especializada na administração de condomínios. Além de facilitar a criação do manual, esse serviço agrega credibilidade ao material, evitando reclamações futuras de moradores que questionam a eficiência das regras.

3. Fique atento a quem entra no condomínio

Como citado, muitos criminosos usam disfarces para entrarem pela portaria dos condomínios. Alguns se vestem como autoridades policiais ou judiciárias, enquanto outros contam histórias sobre a amizade com os moradores. Talvez seja difícil para o porteiro, em especial para um recém-contratado, identificar todos os condôminos.

Por isso, os equipamentos tecnológicos para o acesso de pessoas precisam ser instalados. Entretanto, sem algumas mudanças no comportamento dos moradores, os efeitos positivos das aplicações virtuais ficam limitados. Por exemplo, o acionamento dos portões automáticos deve ser feito quando o condômino está a poucos metros de distância do residencial.

Para autorizar a entrada de alguém, o porteiro confirma com o morador a identidade da pessoa. Em alguns casos, o manual de procedimentos de segurança de condomínios impede o acesso de entregadores. Em vez disso, funcionários do empreendimento recebem as encomendas e notificam o destinatário.

4. Treine os funcionários e os moradores

Anualmente, os procedimentos de segurança em condomínios precisam ser revisados. Além disso, é importante realizar um programa de treinamento dos funcionários e dos moradores. Os motivos para essa regularidade são:

  • deixar os novos funcionários e condôminos a par das diretrizes do manual de segurança;
  • apresentar os pontos positivos e os que precisam melhorar para aumentar a proteção do empreendimento;
  • encenar situações de risco e orientar como reagir a elas;
  • reavaliar a efetividade dos equipamentos de segurança;
  • considerar a inserção de novos procedimentos ou a retirada de regras que não deram certo.

Quando o condomínio implanta uma nova tecnologia para a segurança, as pessoas que utilizarão essas ferramentas precisam receber treinamento. Para isso, o melhor a fazer é contratar profissionais que entendam sobre as funcionalidades da tecnologia. No entanto, existem empresas desenvolvedoras desses sistemas que já fornecem essa aprendizagem.

5. Realize manutenções

Todos os equipamentos de segurança devem passar por manutenções periódicas, do contrário, a proteção não será completa. Essa inspeção inclui, por exemplo:

  • os portões automáticos;
  • o software de gestão de segurança;
  • as câmeras de vigilância;
  • os alarmes sonoros e luminosos;
  • as cercas elétricas etc.

Para que tudo funcione bem, o condomínio elaborará uma planilha com um inventário descrevendo os dispositivos usados. Cada um deles terá a sua data de inspeção e um campo para a anotação sobre a sua conservação ou a necessidade de reparos.

Além disso, os funcionários responsáveis por essa revisão devem seguir um checklist que demonstre os itens do equipamento a serem inspecionados. Essa atitude ajuda também a diminuir gastos com a reposição de peças e dispositivos, aumentando a sua vida útil.

6. Mapeie as áreas externas próximas

Talvez o mapeamento das proximidades seja uma das tarefas mais esquecidas na segurança dos condomínios. É preciso lembrar que os arredores do empreendimento podem gerar perigos para os moradores. Entre os riscos, podemos citar:

  • usuários de drogas;
  • iluminação precária;
  • sinais de trânsito que impedem a passagem dos carros em períodos noturnos;
  • quebra-molas que forçam o morador a diminuir a velocidade.

Alguns fatores que facilitam roubos podem ser removidos pela administração do condomínio. Outros necessitam da autorização das autoridades governamentais. O importante é identificá-los e pensar em soluções antes que algum morador sofra as consequências traumáticas de um crime.

Sentir-se seguro é um direito do ser humano. Por isso, prezamos tanto essa sensação e buscamos maneiras de torná-la parte das nossas vidas. Sendo assim, os condomínios precisam investir em segurança para que os moradores desfrutem de paz e harmonia.

O melhor modo é deixar esse processo nas mãos de empresas especializadas na gestão de condomínios, como a Conac Imóveis, que, em mais de 30 anos de experiência, tornou-se perita em transformar residenciais em locais mais seguros e organizados.

Gostou de conhecer os procedimentos de segurança em condomínios? Quais deles quer adotar em seu residencial? Podemos ajudá-lo nessa tarefa! Conte com a experiência da Conac Imóveis e sinta a tranquilidade que tanto deseja.

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