Administrar um condomínio pode ser uma tarefa bem complexa, seja ele grande, seja ele pequeno. Além de ser um grande espaço por si só, ainda é necessário levar em conta a presença dos vários moradores e como eles influenciam suas atividades. Para garantir que tudo esteja em boas condições, é importante fazer o planejamento financeiro do condomínio com antecedência.
Em alguns casos, pode ser que você tenha outras preocupações além das finanças do condomínio, como a manutenção ou a construção de um novo bloco. Porém, se você deixar esse planejamento de lado, logo verá essas tarefas se atrasarem e os moradores ficando cada vez mais insatisfeitos. É sua responsabilidade manter isso em ordem.
Para ajudar um pouco com isso, vamos falar sobre a importância do planejamento financeiro de condomínio, como você pode fazê-lo e listar alguns recursos que podem ajudar. Acompanhe!
Qual é a importância do planejamento financeiro?
Assim como na vida doméstica, saber lidar com o dinheiro é fundamental. Não basta pensar nos custos de uma casa apenas hoje. Você deve ter em mente possíveis despesas que virão ao longo do tempo, imprevistos, entre outras coisas. Especialmente se pretende fazer uma reforma, por exemplo. Com o condomínio, isso não é diferente.
Ao organizar suas finanças, você poderá garantir a qualidade de vida de todos os moradores, além de tornar o espaço mais atraente ao longo do tempo. Com um pouco de planejamento, não deve haver problema algum em fazer reformas ou aprimoramentos.
Como fazer um bom planejamento financeiro do condomínio?
Uma das principais dificuldades na hora de lidar com dinheiro é saber como se organizar. Porém, com um pouco de orientação e prática, isso tende a ficar bem mais fácil. Veja, a seguir, algumas dicas que vão ajudar.
Estabeleça as despesas fixas e variáveis do condomínio
O primeiro passo em qualquer planejamento financeiro é saber quais despesas são fixas e qual é a sua margem de despesas variáveis. Despesas fixas são aquelas como o IPTU, as contas, a taxa de incêndio etc. Já as despesas variáveis são as pequenas reformas, a pintura, os reparos de emergência, entre outras coisas que não ocorrem sempre.
As despesas fixas podem ser contadas rapidamente e com antecedência, enquanto as despesas variáveis devem estar incluídas em uma margem. Isso dará uma estimativa do valor mínimo e máximo que você espera ter em despesas. Mesmo que não sejam os números mais precisos, ainda é uma boa forma de evitar surpresas.
Tenha uma reserva para emergências
Nunca se sabe quando um encanamento vai estourar, quando será necessário substituir um transformador ou reparar qualquer outro tipo de acidente. Nesses momentos, o planejamento financeiro do condomínio tende a ficar bem abalado, a menos que você tenha se preparado para isso com um fundo de reserva.
Esse dinheiro deve ficar parado, apenas aguardando alguma necessidade, como as que já citamos acima. É indicado colocar, ao menos, uma porcentagem do faturamento nessa reserva, até atingir um valor razoável para cobrir despesas de emergência. E se você já tiver essa quantia acumulada, pode destinar o excedente a outras coisas, como à expansão do condomínio.
Leve em conta atrasos e inadimplências no pagamento
Todos sabem como o pagamento do aluguel pode flutuar ao longo do tempo. Um morador pode passar por problemas financeiros, atrasar o pagamento ou mesmo ficar inadimplente por um bom tempo. Nesses casos, o mais indicado é levar essas perdas em conta para o seu orçamento e preparar-se para elas.
Estabeleça uma margem dos aluguéis que você espera perder ou não ter em dia antes de começar a se planejar para o futuro. Isso ajudará a equilibrar as despesas sem correr o risco de que um aluguel atrasado ou um morador inadimplente interrompam uma reforma necessária ou uma expansão.
Acompanhe seu histórico financeiro
A melhor maneira de verificar se o planejamento financeiro do condomínio está gerando resultados positivos é justamente fazendo uma análise dos seus orçamentos passados. Para isso, serve o histórico financeiro do seu condomínio. Se você ainda não faz um registro detalhado de todas as suas transações, então, já é hora de começar.
Com uma simples avaliação, você pode concluir se o seu condomínio está com um balanço negativo, se há despesas que demandam mais recursos que o necessário, se há algum padrão nas flutuações de gastos, entre outras coisas. Vale a pena dedicar algum tempo a avaliar esse histórico para encontrar certos erros e evitar que eles se repitam.
Invista em manutenção preventiva
Dentre as principais despesas de qualquer condomínio, estão as reformas de emergência. É o dinheiro que você precisa gastar para reparar um encanamento danificado, trocar uma câmera de segurança, arrumar o asfalto, entre outras coisas. Porém, dependendo de como você aborda essas reformas, pode ser que elas se tornem muito mais frequentes do que você gostaria.
Nesses casos, é importante também incluir a manutenção preventiva entre as suas despesas regulares. Isso não só dará mais segurança no dia a dia para evitar todas essas situações mais desagradáveis como também diminuirá as despesas do condomínio com reformas e outras correções inesperadas.
Que ferramentas ajudam no planejamento financeiro do condomínio?
Outra coisa que você pode fazer para facilitar essa tarefa é investir em ferramentas de gestão financeira para o seu condomínio. Há muitos recursos digitais à sua disposição hoje em dia, o que permite automatizar parte do trabalho e minimizar erros.
Planilhas representam um bom ponto de partida, pois realizam cálculos automaticamente e podem manter um registro prolongado de dados. Para tarefas mais complexas, também vale a pena investir em um sistema de gestão com ferramentas automatizadas. É um investimento razoável, mas você pode ter um bom retorno em economia de tempo.
Com essas informações, você já está mais preparado para fazer o planejamento financeiro de condomínio corretamente. Claro que, caso haja muitas tarefas para você lidar, vale a pena buscar uma administradora para dar assistência. Empresas experientes no ramo já sabem como lidar com todo esse trabalho.
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